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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Novas incursões na Galiza

Contrariando o acordo de Toredehumus de mutuo auxilio elaborado em 1194, entre Leão e Castela, logo em 1195, na sequência duma ofensiva almóada pela Andaluzia, numa batalha em Alarcos no dia 18 de Julho, o rei leonês não cumpriu o seu compromisso com Castela.

Mais do que isso aliou-se a Yacub al-Mansur e ao rei de Navarra, assumindo abertamente contra o Afonso VIII de Castela.

Essa atitude de Afonso IX, favoreceu os interesses de Sancho I, nas suas difíceis relações com o seu ex-genro, melhorando em contrapartida as que tinha com Castela e com o seu cunhado aragonês.

Desenhava-se nova guerra entre os reinos cristãos na Península, que diga-se viria favorecer sobretudo os interesses almóadas. Afonso II de Aragão terá por essa altura vindo a Coimbra apaziguar diferenças para evitar essa contenda, o que não sería de todo conseguida também porue morrereria em Abril de 1196

Naturalmente o papa não podia dar guarida a esta atitude do rei de Leão, que foi excomungado pelo papa Celestino III e aproveitada por Sancho para pedir em logo em Fevereiro de 1197 que fosse concedida uma bula com indulgências de cruzada para quem combater Afonso IX de Leão que de novo o papa concede, logo em Abril desse mesmo ano.

Esse facto e o prosseguimento das contendas entre Leão e Castela, envolvendo os respectivos aliados, veio proporcionar aos portugueses uma nova entrada na Galiza. território leonês como se sabe, tomando na Primavera de 1197, Pontevedra e Tuy, bem escudado na bula de Celestino III.


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