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segunda-feira, 7 de julho de 2008

O casamento do infante acentua as discórdias

Aparentemente o início das quezilias entre D.Sancho I e o bispo do Porto D. Martinho Rodrigues, teria sido a oposição que esse Bispo fizera, ao casamento do infante D.Afonso com D.Urraca filha de Afonso VIII rei de Castela. Considerando que os noivos eram parentes, recusou-se a participar nas cerimónias e a recebê-los na cidade do Porto, provocando deste modo uma grave ofensa ao rei.

Custa a querer que o usual casamento na época entre parentes próximos, fosse só por si motivação para incidentes graves e ofensas tão deliberadas.

Como nunca se colocou a questão da separação entre o casal nem antes nem depois do casamento não é considerar que este facto seja o fundamento primeiro para o conflito.

Este casamento foi no mínimo uma surpresa e um contra-senso quer para o clero, quer para a nobreza portuguesa do Entre Douro e Minho a quem convinha mais uma ligação mais próxima com a habitual casa vizinha de Leão, do que com a coroa de Castela.

A data deste casamento ocorreu por certo em 1208, já que a primeira referência encontrada na documentação de Sancho I, data de Fevereiro de 1209, onde o nome de Urraca aparece com a indicação de regina, logo após o nome do seu sogro e do marido. assim aparecendo sempre até ao final do reinado de Sancho I.


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